Polícia Civil prende três suspeitos de liderarem facção com atuação no Piauí

De acordo com as investigações, os três homens exercem posições de liderança
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A Polícia Civil do Piauí deflagrou, na manhã da última sexta-feira (14), a "Operação Aegis Maris", que resultou na prisão de três líderes de organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, tentativa de homicídio e outros crimes. A ação, coordenada pela Delegacia Especializada no Combate às Facções Criminosas, Homicídios e Tráfico de Drogas (DHFT) de Luís Correia, contou com o apoio das delegacias de Parnaíba, da Diretoria de Polícia do Interior - DPI e da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, por meio do Núcleo de Inteligência de Parnaíba.

Os mandados de busca e apreensão, além dos mandados de prisão, foram cumpridos nos municípios de Barra Grande e Cajueiro da Praia, e na capital Teresina. Durante a operação, foram detidos os homens de iniciais G.S.A, de 30 anos, H.S.S., de 23 anos, e M.G.O, de 40 anos. De acordo com as investigações, os três homens exercem posições de liderança em uma célula da facção criminosa que tem sua origem no estado do Ceará e tem tentado expandir suas atividades no litoral piauiense.

De acordo com o delegado João Felipe Leite, da DHFT, a operação contempla um importante avanço no combate às facções criminosas no Piauí.

Foto: Divulgação
Polícia Civil prende três suspeitos de liderarem facção com atuação no Piauí

“Essa operação, deflagrada ontem pela Polícia Civil, teve a denominação 'Aegis Maris', que significa, de forma resumida, um escudo de proteção do litoral. Esse nome simboliza justamente o que a Polícia Civil tem buscado fazer, que é enfrentar, cada vez mais, as facções criminosas aqui no litoral do Piauí”, pontuou.

O delegado também ressaltou que as prisões dão margem para a localização e prisão de outros envolvidos com o crime organizado. “A prisão deles é uma vitória, pois eles ocupam posições estratégicas dentro da célula da facção, e esperamos que isso traga a desestruturação de suas ações no litoral piauiense. A organização tem se mostrado uma ameaça crescente no estado, e as investigações já apontam que outros membros da organização também serão identificados e responsabilizados pelos crimes cometidos”, concluiu.

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