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Padrasto é preso como principal suspeito de envenenamento de família no PI

Quatro pessoas morreram, sendo os dois enteados do suspeito

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A Polícia Civil do Piauí prendeu F. de A. P. da C., de 53 anos, na manhã desta quarta-feira (08), suspeito de envenenar a própria família, em Parnaíba, no litoral do Piauí. 

De acordo com as investigações, ele teria utilizado a substância Terbufos nos  alimentos ingeridos pelas vítimas (arroz, feijão e farinha) no dia 1° de janeiro. 

Foto: Reprodução/SBT NewsPadrasto é preso como principal suspeito de envenenamento de família no PI
Padrasto é preso como principal suspeito de envenenamento de família no PI

Quatro pessoas morreram, sendo os dois enteados do suspeito, Francisca e Manoel. Além dos filhos da mulher, Lauane de 3 anos e Davi de 1 ano. Outras cinco deram entrada no hospital. Mais uma filha de Francisca permanece internada. 

Envenenamento

O envenenamento teria acontecido na quarta-feira (1º). “Policiais civis estiveram no local e foram apreendidos alimentos ingeridos pela família, que estão sendo analisados por peritos para conclusão de laudos”, diz nota da Polícia Civil.

Entre os alimentos recolhidos para exame toxicológico estão um baião de dois – prático típico nordestino feito com arroz e feijão pela própria família - e peixes que eles tinham recebido como doação no dia 31.

“Esse peixe foi doado também para várias outras pessoas, somente a família que passou mal”, afirmou o delegado Abimael Silva à Agência Brasil.

O delegado confirmou que o casal que fez a doação foi ouvido pela polícia. Após a confirmação de contaminação no arroz, eles foram descartados de suspeitas. 

“Eles doaram alimento para várias famílias, não só para a família que teve a intoxicação. Eles disseram que fazem esse trabalho há mais de cinco anos e nunca tinha havido problema com ninguém. Os peixes que eles doaram, doaram para várias outras pessoas”, relatou o delegado.

O delegado Abimael confirmou ainda que essa mesma família teve o caso de duas crianças mortas por envenenamento em agosto de 2024, após terem consumido cajus envenenados.

“A princípio, não estamos relacionando [o caso atual] com o envenenamento de agosto de 2024, até porque a gente precisa da confirmação dos laudos. Depois que tiverem os laudos, a gente vai poder trabalhar em cima dessas hipóteses”, explicou Abimael Silva.

A suspeita de ter entregue os cajus contaminados no ano passado está presa, segundo o delegado.

O inquérito tem prazo de 30 dias para ser concluído, podendo ser prorrogado caso haja necessidade.

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