FMS instala armadilhas para recolher ovos de mosquito da dengue em Teresina

Trata-se da instalação das chamadas ovitrampas
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A Fundação Municipal de Saúde (FMS), iniciou uma nova estratégia, alinhada às diretrizes do Ministério da Saúde, para prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Trata-se da instalação das chamadas ovitrampas, armadilhas que utilizam água parada e palhetas de eucatex para simular o ambiente ideal onde as fêmeas depositam seus ovos. Essas armadilhas serão implementadas, inicialmente, em residências previamente selecionadas nos bairros das zonas leste e norte de Teresina, dentro de um raio aproximado de 300 metros.

Foto: Divulgação
FMS instala armadilhas para recolher ovos de mosquito da dengue em Teresina

A Gerência de Zoonoses da FMS está mobilizando a população para colaborar, permitindo a instalação das armadilhas e cuidando delas adequadamente. As ovitrampas são colocadas, uma vez ao mês, nas residências selecionadas e permanece nesses locais por cerca de 5 a 7 dias. Após o período, agentes de combate às endemias visitam para recolher as palhetas, que são enviadas ao laboratório para análise, identificação e contagem dos ovos. A ação se repete mensalmente.

Lina Vera, coordenadora do núcleo de controle de roedores e vetores da Gerência de Zoonoses da FMS, destaca que, caso seja detectado um alto índice de infestação em determinada área, medidas de controle adicionais serão adotadas. “Os resultados dessa iniciativa servirão para intensificar as ações de controle vetorial nas áreas mais críticas, agilizando a eliminação dos criadouros e reduzindo o risco de transmissão das arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya). Reforçamos, no entanto, que a participação ativa dos moradores na manutenção de um ambiente livre de criadouros é essencial”.

Em Teresina, houve uma redução significativa de 60% nos casos confirmados de dengue nos primeiros três meses deste ano, totalizando 693 casos, em comparação aos 1.755 casos registrados no mesmo período de 2024. “Embora tenha havido essa redução do número de casos, é necessário que a população fique em alerta e, se tiver qualquer sintoma, pode e deve procurar os hospitais e UPAS’s para receber os devidos cuidados”, explica Walfrido Salmito, diretor de Vigilância em Saúde da FMS.

A FMS reforça a necessidade do envolvimento ativo de toda a população no combate à dengue, uma vez que cerca de 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti, são encontrados nas residências. “É fundamental evitar o acúmulo de água parada em recipientes que possam servir de criadouros. Contamos com a colaboração de todos para eliminar esses focos e prevenir novos casos. A luta contra a dengue é uma missão coletiva”, finalizou o diretor.

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