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Sada viabiliza repasse de recursos para mais de 120 quebradeiras de coco do PI

As ações da secretaria têm gerado resultados positivos

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A Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) tem atuado na expansão dos seus serviços, garantindo um maior acesso a programas do governo federal que incentivam o crescimento produtivo dos pequenos e médios agricultores familiares do Piauí. 

As ações da secretaria têm gerado resultados positivos, um exemplo é o número de contemplados pela Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), que garante o preço de mais de 17 produtos extrativistas, e no caso do Piauí engloba o coco babaçu.

Foto: DivulgaçãoSada viabiliza repasse de recursos para mais de 120 quebradeiras de coco do PI
Sada viabiliza repasse de recursos para mais de 120 quebradeiras de coco do PI

Por intermédio das atividades de extensão rural, a Sada já garantiu, em 2023, o acesso de 128 quebradeiras de coco dos municípios de Campo Largo, Porto, Pedro II e Nossa Senhora dos Remédios, ao PGPM-Bio. O número representa um crescimento de 75,3% com relação ao ano de 2022, no qual apenas 73 mulheres tiveram acesso à política. A inclusão no programa proporciona o repasse do recurso financeiro às produtoras.

Além das extrativistas que já receberam a subvenção, há a previsão para que mais 228 mulheres das cidades de Barras, Miguel Alves, Luzilândia e Esperantina sejam contempladas pelo programa.

“O resultado é um reflexo das atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural que foram fortalecidas com o programa Piauí +ATER. Estamos atendendo aos agricultores familiares e apoiando a melhoria e ampliação da produção, proporcionando acesso ao crédito, inserção de produtos nos mercados, nesse caso do extrativismo do coco babaçu, garantindo a venda por um preço justo”, destaca o secretário da Sada, Fábio Abreu.

Deste modo, a Sada atua na identificação desse público, na orientação sobre as políticas de acesso e sobre a documentação necessária para a inclusão dos mesmos no programa.

“Vamos até as comunidades, realizamos o levantamento do público que tem direito ao programa e repassamos as informações necessárias para que eles entendam o funcionamento. Em seguida, trabalhamos os trâmites legais e encaminhamos os documentos para a Companhia Nacional de Abastecimento. Assim, toda vez que o extrativista vender seu produto por um preço abaixo do preço mínimo publicado pelo Governo Federal, a Conab poderá complementar com a chamada subvenção, pagando um bônus a todos que comprovem que realizaram a venda de seu produto por preço inferior ao mínimo. A Conab tem sido muito parceira e tem dado todo o apoio ao nosso trabalho, facilitando o encaminhamento das propostas”, explica Aldo Queiroz, extensionista da Sada, que atua na região Norte do estado.

Como funciona?

- O extrativista vende o produto para a indústria, produtor de óleo artesanal ou atravessador;

- Em seguida, ele faz as anotações mensais de sua venda e em determinado período do ano, emite a nota fiscal de venda junto à Secretaria de Fazenda, pagando apenas a taxa de serviço. Vale ressaltar que essa é mais uma conquista da Sada, que fez a intermediação com a Sefaz para que não haja o pagamento de impostos sobre esse serviço;

- De posse da nota fiscal de venda, ele procura um técnico da Sada e encaminha a solicitação;

- Todos os beneficiários devem estar cadastrados no SICAN e possuir o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que no Piauí é emitido pela Sada;

- A Sada realiza o envio da documentação necessária para a Conab;

- A Conab analisa os documentos e, se estiver tudo correto, encaminha o pagamento da subvenção.

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